10 Passos para a Prosperidade, por Deva Kamalinii
Você se identifica com algumas das seguintes situações?
– Quando melhorar irei fazer esse curso.
– Quando melhorar vou comprar o presente que você quer.
– Estou esperando receber um dinheiro para fazer a viagem dos meus sonhos.
– Vou diminuir (ou parar) minha terapia porque o dinheiro está apertado.
– Vou sair da academia porque acho que vou me enrolar financeiramente.
– Vamos deixar isso para o mês que vem? Por que lá as coisas vão melhorar…
– Acho melhor não investir agora.
– É melhor as coisas ficar como estão.
Se você se identificou com alguma dessas frases, você precisa, em primeiro lugar, reconhecer qual o tamanho da sua pobreza; e não estou falando de pobreza financeira, mas pobreza de pensamentos, pobreza de sucesso, pobreza de comportamento, pobreza de consciência.
A prosperidade é um resultado da qualidade dos seus pensamentos e comportamentos diários. Não há como alcançá-la sem investir com uma energia expansiva.
O primeiro passo é você silenciar e perceber em qual energia você está vibrando: na prosperidade ou na escassez?
A Prosperidade está em pensamentos, ações e comportamentos de expansão, conforto e gratidão. O resultado é uma vida fluida, prazerosa e abundante.
A escassez está em pensamentos, ações e comportamentos limitantes. O resultado é uma vida com medos, inveja e perdas.
O segundo passo é compreender que a prosperidade é uma energia que engloba vários aspectos do seu dia a dia.
Prosperidade, que vem do latim prosperitate, é o estado ou qualidade do que é, bem-sucedido, feliz e afortunado.
Para os ocidentais a prosperidade tem ligação direta com o dinheiro, e para os orientais a prosperidade está em todas as camadas da Roda da Vida.
Se você sorrir e se sentir bem com os resultados, este é um indicativo de prosperidade.
Nesse momento tire alguns minutos para perceber o quanto você se sente próspero com relação à: seu meio familiar; sua profissão; suas finanças; seu lazer; seu desenvolvimento pessoal; sua saúde; suas emoções; sua vida sexual, seus relacionamentos, sua fé; seus projetos…
Se você sorrir e se sentir bem com os resultados, este é um indicativo de prosperidade. Se algum tema despertou insatisfação, é o momento de gerar energia expansiva.
Ao mexer com o tema prosperidade, você está despertando o seu ânimo, do latim anima (música de fundo para dar continuidade a leitura), que significa “alma”. Já deu para perceber que esse tema vai muito além de uma relação, que a maioria das pessoas acredita, que é com o dinheiro. Entrar em contato com o tema prosperidade é entrar em contato com sua alma.
O terceiro passo é você entrar em contato com a sua energia sexual e com a sua expressão.
A sexualidade é a energia manifesta no seu primeiro chakra (Muladhara). Os chakras são centros de energia, que representam os diferentes aspectos da natureza sutil do ser humano que conectam os sistemas do corpo físico, emocional, psíquico, social e energético.
A energia sexual é uma energia de criação, e é o verdadeiro impulso de viver.
O Muladhara Chakra está associado à vida material, e com a sexualidade e a potência orgástica saudáveis e construtivas; uma boa relação com a família; uma boa relação com o dinheiro e com a prosperidade, e a sua permissão em receber prazer.
A energia sexual é uma energia de criação, e é o verdadeiro impulso de viver, de se permitir ao prazer, que fornece a força necessária para a materialização dos pensamentos e desejos.
O primeiro chakra trabalha em conjunto com o quinto chakra (Vishuddha). Este é o último chakra do plano físico e representa a expressão das suas ideias, emoções e crenças.
Perceba como estão suas palavras pensadas, sentidas e faladas, pois muitas das vezes tomamos cuidado com o que falamos para os outros, mas não damos atenção ao que falamos para nós mesmos, em pensamento.
O quarto passo é você reconhecer que o dinheiro é bom e é do bem.
O dinheiro também é uma energia. A expressão “moeda corrente” tem o sentido de “escorrer ou fluir”. O dinheiro é o símbolo da energia vital materializada, que damos e recebemos. Se interrompermos a circulação de energia vital, ficamos com a energia estagnada, sem crescimento pessoal. O mesmo acontece com o apego ao dinheiro; ao ficarmos apegados a ele, ele deixa de circular de forma fluída impedido de retornar à nossa vida.
Todas as relações saudáveis se baseiam em dar e receber de forma equilibrada. Se investimos energia monetária com leveza, de forma genuína, vinda do coração, então essa energia é multiplicada. Mas se fazemos de forma relutante e com medo, não há nenhuma energia expansiva dando sustentação, deixando de ser uma via construtiva, passando a ser uma via limitante.
O apego ao dinheiro e aos bens materiais reflete o medo e a angustia do vazio, da perda e o medo da morte, que gera um ciclo destrutivo de ambição e pobreza interior.
Reconhecer que o dinheiro é uma energia cíclica, abundante e bem vinda, através de um sentimento desperto da alma, que releva sua bem-aventurança, sucesso interior e reconhecimento que é seu mérito poder receber a partir de um coração que não tem medo de perder.
Reveja com que emoção você leva para as suas doações, seja uma doação espontânea, um pagamento de um curso, de uma terapia, e o pagamento de todas as suas compras.
Esteja aberto a receber o que a vida tem para lhe oferecer, e agradeça a todas as doações (e/ou pagamentos) que você fizer a partir de agora.
Reconhecer que o dinheiro é uma energia cíclica e bem vinda, releva a sua bem-aventurança.
O quinto passo é você abandonar o papel de vítima.
O vitimismo constante é um transtorno paranóico, no qual a pessoa insiste em culpar os demais pelos males que sofre. Esta forma de levar a vida gera uma realidade pessimista. Isto produz mal estar tanto na pessoa que se queixa, como em quem é o alvo das queixas. Os aspectos positivos começam a ter menor importância, e a “vítima” começa a ter uma visão deturpada da realidade. Considera que os outros estão em “dívida” com ela, e que possuem alguma obrigação para tal, como:
Pedir desconto para tudo, mesmo não precisando, e ficar contrariado quando não acontece.
Acreditar que o seu problema é muito maior e mais importante do que os demais, e por isso você merece mais atenção.
Acreditar que a culpa é do governo e dos políticos, por serem responsáveis pela sua escassez.
Prosperidade requer consciência e sinceridade.
Identificou-se com alguma dessas situações?
Ficar mendigando e fazer papel de “pobre coitado”, é colocar-se em uma posição medíocre e de menos valia.
O sexto passo é valorizar o outro e tudo aquilo que você investe.
Pegando carona do passo anterior: Sabe aquela pessoa que acha que tudo está caro? Que deve pedir desconto para tudo, ou mais facilidades de pagamento? Tem também aquela pessoa que não gosta de pagar nada a ninguém?
Através dessas atitudes de desvalorização do outro, consequentemente a pessoa está se desvalorizando também, ainda que de forma indireta e inconsciente. Quando não há o reconhecimento do valor do trabalho do outro, e tenta-se diminuí-lo, a pessoa beneficiária deste trabalho, consequentemente, está se diminuindo.
A crença limitante que está por trás dessa situação é que você não é suficientemente bom para receber aquele serviço valoroso/valioso, então precisa tentar diminuí-lo à sua miséria.
Desvalorizar o trabalho do outro, é reconhecer inconscientemente que não se é bom o suficiente para receber tanto.
O sétimo passo é reconhecer seus mecanismos de defesa.
Para nos proteger das nossas fraquezas, que tanto doem conhecer, e que machucam o ego, o inconsciente cria mecanismos de defesa, como a negação, a resistência, a projeção, e o controle…
Se não reconhecemos o que está acontecendo conosco, passaremos a vida enxergando-a de forma turva.
O que tememos em nós, projetamos no outro de forma, aparentemente, tão nítida e verdadeira, que nos transformamos em julgadores e distantes da empatia.
Precisamos reconhecê-los e despir as máscaras, para entrar em contato com toda a nossa potencialidade e verdade.
O oitavo passo é sair da zona de conforto e ser mais confiante.
Uma pessoa desconfiada está vibrando no medo, criando um muro que a separa do amor e da confiança. O medo é paralisante, como a zona de conforto.
É preciso vibrar no amor para confiar.
Reconhecer seus mecanismos de defesa e transmutar suas crenças limitantes, é sair da zona de conforto, é um trabalho de muita coragem e disciplina.
É fundamental investir em um processo terapêutico, e que se esse investimento vier de uma energia genuína, expansiva e construtiva, irá surgir um bom profissional, sério, e competente a altura dos conteúdos a serem trabalhados.
O nono passo é se responsabilizar.
Prosperidade tem haver com responsabilidade. De investir fundo em autoconhecimento, terapias, pensamentos construtivos…
Práticas de presencialidade e consciência diária.
O medo da responsabilidade (= medo da felicidade) é transferido e projetado para as situações externas e outras pessoas.
Não há mudança sem prática, disciplina, foco, e responsabilidade.
O décimo passo é relaxar.
Traga mais confiança e divertimento para o seu dia a dia. Programe-se para ter momentos de lazer e momentos de não fazer absolutamente nada.
Permita que seus pensamentos possam relaxar e fluir, como deve fluir a prosperidade.
E, nesse momento da sua leitura, não importa sobre os possíveis maus pensamentos e comportamentos que você construiu até aqui. O que importa são os pensamentos que você irá construir a partir de agora, e as atitudes que você irá tomar para uma vida mais abundante, próspera, prazerosa e leve.
A gratidão abre os caminhos!
Gratidão por estar aqui.